Utilizar uma boa amplitude de movimento nos exercícios é fundamental para o desenvolvimento muscular, no entanto, muita gente ainda confunde amplitude de movimento de alguns exercícios, com descer o máximo possível. No caso especifico do leg press criou-se um mito de que o exercício só é eficiente quando o “joelho encosta no peito”, e isso é não é verdade. Quando um fisiculturista desce até que suas coxas encostem em seu tórax, a amplitude de movimento do quadril não chega ao seu limite máximo, devido ao tamanho colossal de suas coxas e tórax, mas para uma pessoa de tamanho normal descer até encostar as coxas no tórax pode ser necessário utilizar um grau de flexão maior do que a articulação é capaz.
O grande problema de tudo isso, é que o quadril possui um limite articular na flexão, em rotação neutra, a mais ou menos 120º (Marques, 2003), quando o individuo utiliza amplitudes maiores que essa, ocorre um impacto entre a borda acetabular e a transição cabeça-colo do fêmur (impacto femoroacetabular) esse impacto repetidas vezes pode provocar uma lesão conhecida como lesão labral do quadril.
Com isso o que vai determinar a amplitude do movimento sera o angulo articular, e não o quanto suas coxas se aproximam do tórax, uma dica interessante é observar se no final do movimento seus glúteos começam a sair do banco, pois isso pode indica que seus glúteos se alongaram ao máximo ou sua articulação do quadril esta sendo esmagada.
Obs 1: O argumento de que “eu sempre fiz ou fulano de tal sempre fez e nunca se machucou” não é valido, pois lesões cronicas se caracterizam pelo desgaste de uma determinada estrutura a longo prazo, então esse tipo de lesão pode surgir em algumas pessoas nas primeiras semanas e em outras em alguns anos. Você não vai querer pagar para ver certo.
Obs 2: Devido a ignorância de alguns treinadores e marombeiros, há pouco tempo atras o leg press quase foi banido das academias. (leg press pode ser o vilão das academias)
1. Marques AP.. Ângullos articullares dos membros inferiores.. IIn: Manuall de Goniiometriia.. 2 ed.. São Paullo: Manolle; 2003.. p..34--39..
O grande problema de tudo isso, é que o quadril possui um limite articular na flexão, em rotação neutra, a mais ou menos 120º (Marques, 2003), quando o individuo utiliza amplitudes maiores que essa, ocorre um impacto entre a borda acetabular e a transição cabeça-colo do fêmur (impacto femoroacetabular) esse impacto repetidas vezes pode provocar uma lesão conhecida como lesão labral do quadril.
Fig 1) A esquerda, teste de flexibilidade máxima com joelho flexionado. A direita figura ilustrando o ponto de flexão máxima onde ocorre o impacto femoroacetabular.
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Com isso o que vai determinar a amplitude do movimento sera o angulo articular, e não o quanto suas coxas se aproximam do tórax, uma dica interessante é observar se no final do movimento seus glúteos começam a sair do banco, pois isso pode indica que seus glúteos se alongaram ao máximo ou sua articulação do quadril esta sendo esmagada.
Obs 1: O argumento de que “eu sempre fiz ou fulano de tal sempre fez e nunca se machucou” não é valido, pois lesões cronicas se caracterizam pelo desgaste de uma determinada estrutura a longo prazo, então esse tipo de lesão pode surgir em algumas pessoas nas primeiras semanas e em outras em alguns anos. Você não vai querer pagar para ver certo.
Obs 2: Devido a ignorância de alguns treinadores e marombeiros, há pouco tempo atras o leg press quase foi banido das academias. (leg press pode ser o vilão das academias)
1. Marques AP.. Ângullos articullares dos membros inferiores.. IIn: Manuall de Goniiometriia.. 2 ed.. São Paullo: Manolle; 2003.. p..34--39..